Heróis e a maioria dos seres mortais também possuem uma grande parcela de importância, tanto quanto os deuses da mitologia grega.
Héracles
Também conhecido como Hércules pelos romanos, esse famoso herói da mitologia grega era corajoso e sempre disposto a ajudar os que precisavam. Héracles era um semideus, filho de Zeus e Alcmena, uma mortal. Volúpia e Virtude, certa vez, tentaram seduzi-lo. A primeira prometeu uma vida prazerosa e tranquila; a segunda, uma vida de trabalho e de glórias. O amor de Virtude foi o escolhido.
Dentre tantas aventuras vividas por Héracles, uma delas e a mais importante foi o cumprimento dos Doze Trabalhos. Um deles foi matar Hidra, um monstro mitológico que possuía várias cabeças de serpente. Quando uma de suas cabeças era cortada, outra nascia imediatamente no mesmo lugar.
Limpar o estábulo do rei Augéis também foi outro desafio. Um rebanho ficava nesse estábulo, então uma grande sujeira era acumulada. Engenhosamente, Héracles desviou o curso do rio Alfeus para que suas águas limpassem tudo.
Agora, sua maior proeza foi a de descer ao reino de Hades, onde habitavam os espíritos dos mortos, para capturar o cão de guarda Cêrberos. Ao fazer isso, o semi deus venceu a própria morte.
Aquiles
Aquiles era uma excelente guerreiro. Com muitas facilidades, participou da Guerra de Troia, onde foram vitoriosos. Seu único ponto fraco era o calcanhar; logo, morreu ao ser atingido por uma flecha envenenada justamente nesse local por Páris.
Teseu
Filho do Rei Minos que, auxiliado por Ariadne, mata o Minotauro no labirinto de Creta.
Perseu
Herói que cometeu a façanha de matar, decapitando, a Medusa, monstro mitológico.
Normalmente, os grandes heróis é que tinham direito a viver bem depois da morte. Ao invés de irem para o reino subterrâneo do deus Hades, eles rumavam para o Campo Elísios.
Principais Lendas Mitológicas
A Guerra de Troia
Descrita pelas narrativas de Homero, a Guerra de Troia ocorreu da seguinte maneira:
Eis que um dia, três deusas do Olimpo, lugar onde moravam as divindades gregas, decidiram disputar qual delas era a mais bela. As concorrentes eram: Afrodite, deusa do amor; Atena, deusa da sabedoria; e Hera, esposa de Zeus, o principal deus. Caberia a um juiz, um jovem rapaz da cidade de Troia (localizada na Ásia Menor) chamado Páris, a decisão.
A disputa entre as deusas estava acirrada e cada uma delas queria ganhar. Logo, as três trataram de oferecer presentes a Páris. Hera prometeu um reinado; Atena, torná-lo o mais sábio dos homens e, por fim, Afrodite, decidindo lhe gratificar com a mulher mais bela do mundo. A decisão para Páris estava difícil. Ele deveria escolher entre o poder, a inteligência e o amor.
A escolha foi pela mulher mais bela. Então, premiou Afrodite com uma maçã. O problema dessa história é que a mais bonita dentre as mulheres se chamava Helena, já casada com Menelau, rei grego. Entretanto, a deusa não deixou de cumprir sua promessa. Afrodite ajudou Páris a ficar com Helena, levando-a para Troia.
Esse acontecimento causou graves consequências. Menelau recebeu auxílio de todos os chefes gregos, que se prontificaram a juntar tropas e rumar para a Troia em busca de sua conquista. Isso gerou uma guerra que duraria dez anos.
Dentre os gregos, havia muitos heróis, fortes e destemidos guerreiros e líderes como: Ajax, Diomedes e o rei Agamenon, comandante dos gregos-aqueus. Contudo, o mais belo e forte dentre todos os outros era Aquiles. Para ele, foram oferecidas duas opções pelos gregos: morrer de velhice depois de uma vida comum e igual a de outras pessoas, ou morrer jovem, mas coberto de glórias. Aquiles decidiu pela vida curta e cheia de emoções memoráveis, ou seja, queria se tornar imortal pelos seus feitos.
Lutando com intensa bravura, Aquiles matou Heitor, principal herói troiano. Todavia, esse guerreiro, apesar de suas primorosas qualidades, também possuía um ponto franco: o famoso calcanhar de Aquiles. Eis que quando ainda bebê, o guerreiro foi banhado por sua mãe em um rio mágico, que a partir daí, deixava seu corpo totalmente protegido de qualquer ataque. Porém, sua mãe o segurava pelos calcanhares para mergulhá-lo no rio, ou seja, essa era a única parte desprotegida de seu corpo.
Sabendo que esse era seu ponto fraco, o covarde Páris atirou uma flecha envenenada justamente nesse lugar. Aquiles, apesar ter morrido por conta desse ataque, conseguiu o que mais almejava: morrer jovem, mas glorioso.
No final da guerra, quando os gregos já se encontravam completamente exaustos, Ulisses mostrou que a vitória não estava do lado da força, mas da inteligência. Então, teve a seguinte ideia: construir um enorme cavalo de madeira que seria deixado de presente para os troianos, enquanto, hipoteticamente, os gregos embarcavam nos navios de volta para casa. E é exatamente desse contexto que surge a expressão, advinda dos tempos de Homero, “presente de grego”.
Sem desconfiar da estratégia, os troianos pegaram o cavalo e o puseram para dentro dos muros da cidade. Durante a madrugada, enquanto dormiam após a comemoração da imaginada fuga dos gregos, os guerreiros, que estavam escondidos dentro do monstruoso cavalo, resolveram atacar. Em absoluto silêncio, mataram as sentinelas que guardavam o portão da cidade e a abriram para a entrada dos companheiros que haviam retornado. Conforme o plano de Ulisses e depois de tanto tempo, os troianos finalmente foram dominados.
Caixa de Pandora
Criada por Zeus como parte de um castigo a Prometeu, um titã, Pandora foi a primeira mulher mortal. Prometeu, por ter revelado o segredo do fogo para a humanidade, ficou tentado e casou-se com Pandora, uma criatura com várias qualidades de diversos deuses, inclusive o poder de sedução da deusa Atena.
Os semideuses são definidos como seres humanos que são em parte deuses. Geralmente, porque seus ancestrais eram considerados deuses. Muitas lendas e mitos contam as histórias desses heróis, no entanto, muitas partes dessas histórias se perderam no tempo.
Perseu foi um dos maiores heróis antes de Hércules. Ele foi o responsável por decapitar a Medusa e salvou a deusa Andrômeda de Cetus, uma criatura marinha. Logo após salvá-la, eles então se casaram.
2 - Imhotep
Imhotep era um antigo médico egípcio, e um dos mais famosos semideus entre os antigos egípcios. Ele foi considerado o deus da sabedoria, medicina e da arquitetura. Era o sumo sacerdote para o deus do sol Rá. Imhotep, foi o responsável pela construção da famosa pirâmide de degraus (Djoser). Ele foi enterrado em uma tumba secreta e até presente momento ninguém foi capaz de localizá-la.
3 - Teseu
Teseu é visto como o fundador de Atenas e é um dos mais famosos semideuses da mitologia grega. Em uma de suas aventuras ele teria matado até mesmo um Minotauro. Em alguns contos, ele era descrito como uma pessoa sábia, corajosa e benevolente. No entanto, Teseu teria sido exilado após perder um pouco de sua lucidez e ter tomado uma série de decisões que prejudicaram Atenas.
4 - Aquiles
Aquiles derrotou o herói Heitor em frente aos portões de Troia. Ele era tido como invulnerável, o que o tornava um guerreiro extremamente respeito. Mas Aquiles escondia um grande segredo. Seus calcanhares era seu grande ponto fraco. Durante a guerra de Troia, ele foi atingido no calcanhar por seu inimigo Paris e morreu.
5 - Helena de Troia
Helena era filha de Zeus e Leda, e seu sequestro foi o grande motivo para a grande guerra de Troia. Helena foi disputada por muitos pretendentes. Quando ela foi sequestrada por Paris e levada para Troia, uma grande guerra, que durou cerca de 9 anos, aconteceu na intenção de seu resgate.
6 - Manco Capac
Manco Capac seria o filho do deus Sol. Ele teria sido enviado por ele a Terra e surgiu de dentro de uma caverna empunhando uma vara de ouro. Ele então construiu um templo para o deus Sol naquele local. Sua existência, no entanto, permanece misteriosa e incerta.
7 - Hércules
Hércules talvez seja o semideus mais conhecido da mitologia grega. Ao menos, o mais icônico. Segundo as lendas, ele derrotou diversas criaturas tenebrosas, incluindo a Hidra, o Leão de Nemean e o cão de três cabeças, Cerberus. O filho de Zeus, é descrito como usando uma vestimenta de pele de leão em sua cabeça e carregando um porrete.
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A mitologia grega é tão fascinante que quanto mais lemos sobre ela, mais descobrimos que não sabemos nada! É uma diversidade tão grande de deuses, semideuses, heróis e até de pessoas normais.
Alguns desses personagens acabaram ganhando maiores destaques por aparecerem com maior frequência nas histórias ou por terem participado de algum mito famoso. Isso faz com que outros sejam ofuscados ou simplesmente ignorados.
Mas hoje vamos refrescar a sua memória com esses seis filhos de deuses que muitas vezes são esquecidos.
1 – Enéias – filho de Afrodite – semideuses
Esse é um dos semideuses quase sempre ignorados da mitologia grega, filho de Afrodite e Anquises, tornou-se um grande guerreiro em Tróia e participou ativamente da famosa guerra.
De acordo com a lenda, Enéias como combatente só não superava Heitor, o príncipe troiano. Chegou a lutar bravamente contra Diomedes e Aquiles, os dois maiores nomes gregos da Guerra de Tróia. Nas ocasiões só não tombou devido a ajuda de sua mãe.
Após a queda de Tróia, Enéias e os remanescentes vagaram o mundo em uma aventura semelhante à Odisséia em busca de um local para construir uma nova cidade.
Chegaram a desembarcar em diversos locais como Creta, Ilha de Polifemo e na terra das hárpias.
Devido a tantos insucessos, muitos anos depois, decidiram voltar à Tróia para reconstruí-la. Com o passar do tempo, dois descendentes de Enéias, Rômulo e Remo, fundaram a Segunda Tróia, posteriormente conhecida como Roma.
2 – Herictônio, filho de Hefesto e Atena
Como assim?Atena, a deusa virgem teve um filho? A resposta ésim! Ele se chamava Herictônio.
Conta a lenda que Atena era admiradora do trabalho de Hefesto, em especial das armas que ele talentosamente fabricava e isso fez com que ela se aproximasse dele.
Justamente nessa época, Hefesto estava um tanto deprimido por ter descoberto a traição de sua esposa Afrodite com Ares, assim acabou apaixonando-se pela deusa da sabedoria.
A deusa, que fez votos de virgindade eterna o rejeitou, mas foi fortemente agarrada pelos braços do ferreiro.
Atena conseguiu evitar o ato sexual, mas Hefesto ejaculou em sua coxa. Enojada, ela limpou-se deixando o sêmen escorrer para o chão. Naquele momento nasceu Herictônio.
Muito envergonhada, Atena colocou o filho dentro de um baú. Temendo que os outros deuses descobrissem, ela deu o baú às irmãs Pandroso, Herse e Aglauros, filhas de Cécrope, rei da Ática, e ordenou que nunca abrissem a caixa.
Pandroso obedeceu a recomendação da deusa, mas as irmãs muito curiosas abriram o baú e viram a criança enrolada em uma cobra.
Ao tentarem pegar o bebê, foram picadas pelo réptil e tomadas pela loucura jogaram-se da acrópole.
Pandroso, por ter respeitado a ordem da deusa, ganhou o direito de criar de seu filho.
Já adulto, Herictônio tornou-se o primeiro rei de Atenas, cidade a qual sua mãe é padroeira.
3 – Hermafrodito, filho(a) de Hermes e Afrodite
O nome Hermafrodito nada mais é do que a junção dos nomesHermese Afrodite, seus pais.
Não tinha gênero definido, tendo órgãos sexuais masculino e feminino no mesmo corpo.
Algumas versões dizem que ele nasceu homem e foi criado pelas ninfas das montanhas. Quando chegou à adolescência abandonou as terras onde morava e conheceu Salmacis, uma náiade, ninfa da água, que apaixonou-se por ele.
Certo dia, ao banhar-se em um lago próximo da morada de Salmacis, Hermafrodito foi surpreendido por ela, que tentou agarrá-lo e beijá-lo a todo custo. O jovem a rejeitou e faz de tudo para evitar as investidas da ninfa.
Já sem forças, Salmacis implorou aos deuses para que jamais os separassem. Seu desejo foi realizado!
A partir de então os corpos de Hermafrodito e Salmacis fundiram-se em um só, em uma forma intersexual.
4 – Zagreu, filho de Zeus e Perséfone
Zeus, mulherengo, não perdoava nem a própria filha. Transformou-se em serpente e teve relações comPerséfone, fruto do relacionamento que teve comDeméter. Dessa relação nasceu Zagreu.
A intenção de Zeus era que Zagreu se tornasse seu substituto no trono do Olimpo.
Hera não gostou da idéia de ter que deixar seu posto de rainha e pediu que os titãs o matassem.
Zagreu transformou-se em touro e correu, mas os gigantes conseguiram alcançá-lo. Ele foi destroçado e devorado quase por completo, mas Zeus chegou e afastou os titãs com seus raios. Só sobrou o coração do seu pobre filho, ainda batendo.
Zeus apanhou o coração e ofereceu à Sêmele para comê-lo. Com isso ela engravidou e deu à luz a mais um filho de Zeus, Dionísio o deus do vinho.
5 e 6 – Árion e Despina – Filhos de Poseidon e Deméter
Segundo a lenda, Poseidon apaixonou-se por sua irmã Deméter, mas ela sempre o rejeitou. Em uma das investidas do deus dos mares, Deméter transformou-se em égua e fugiu a toda velocidade. Poseidon converteu-se em um veloz corcel, conseguiu alcançá-la e a fecundou. Dessa união nasceram Árion e Despina. O primeiro em forma de cavalo e a segunda uma bela donzela.
Árion é descrito como um cavalo negro e alado, que sabe falar e prever o futuro. Como é filho de dois deuses do Olimpo é imortal.
Considerado também o cavalo mais veloz do mundo, sendo seu galope tão leve que consegue andar sobre a água.
Na batalha dos Sete contra Tebas, Árion ajudou Hércules a aniquilar seus oponentes.
Seu paradeiro é um mistério. Alguns dizem que foi capturado pelas amazonas e permanece preso até hoje. Outros já dizem que ele está escondido em algum lugar do planeta, aproveitando-se de sua imortalidade.
E quanto a Despina, sua irmã? Tornou-se a deusa do frio e do inverno, sendo assim o posto de sua meia irmã Perséfone, que representa a primavera.
Dizem que no período no qual Perséfone está no submundo ao lado do seu marido Hades, Despina destrói toda a beleza que a irmã havia deixado na Terra com suas geadas e nevascas.
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Os Deuses do Olimpo mais famosos são os filhos de Cronos e Reia: Zeus, Hera, Poseidon, Hades, Deméter, Héstia.
Zeus : deus dos trovões, senhor do Olimpo, era filho de Cronos e Réia. Cronos tinha o hábito de devorar seus próprios filhos para que não tomassem seu lugar no trono. Até que Zeus nasceu e sua mãe Réia já cansada de tanto sangue e sofrimento deu a Cronos uma pedra embrulhada no lugar de Zeus, salvando sua vida. Réia decidiu que Zeus seria o ultimo filho e encerraria o reinado de sangue e sofrimento e tomaria o trono do pai.
Assim que Cronos descobriu que tinha engolido uma pedra ao invés do filho saiu a procura de Zeus, mas não o encontrou. Zeus foi criado no bosque de Creta e foi alimentado com mel e leite de cabra. E assim quando cresceu foi a caminho do pai para combatê-lo, eles viraram grandes inimigos, Zeus obrigou seu pai a engolir uma bebida mágica, que restituiu todos os filhos que no passado tinha devorado. Foi então que Zeus conheceu seus quatro irmãos: Deméter, Poseidon, Héstia e Hades, faltou apenas a Hera que como Zeus foi poupada e não estava ali. Zeus ainda liberou ciclopes que deu a ele o Raio. Então após dez anos, que foi o tempo que durou a guerra, Zeus subiu ao Olimpo junto com seus irmãos Poseidon e Hades que o ajudaram a destruir Cronos, e então comandaram o Céu, a Terra e os demais deuses.
Zeus tinha o poder dos fenômenos atmosféricos e fazia relâmpagos e trovões e com sua mão direita lançava a chuva, podia usar sua força como destruidora, mas também mandava chuvas para as plantações.
Zeus casou-se três vezes, sua primeira esposa foi Métis a deusa da prudência e com ela teve sua filha Atena. Sua segunda esposa foi Têmis a deusa da justiça. E sua terceira esposa foi sua irmã Hera e com ela teve vários herdeiros, mas o único que foi filho legítimo de Hera e Zeus foi Ares, que era o Deus da guerra. Hera era muito ciumenta e agressiva já que Zeus desonrava sua vida com Hera, tinha muitas amantes, e que também acabou tendo muitos filhos fora de seu casamento. Zeus usava seu poder de sedução e até usava as mais belas metamorfoses para conquistar as mulheres. As mais conhecidas são: o Cisne de Leda e o Touro da Europa.
Zeus é o deus que dá ao homem o caminho da razão e também ensina que o verdadeiro conhecimento é obtido apenas a partir da dor.
Hestia é uma das doze divindades do Olimpo Grego, sendo entre todas a primeira a nascer. Seus pais são os Titãs Cronos e Réia. Ela cresceu em graça e beleza, e logo chamou a atenção dos deuses Apolo e Poseidon que desejaram cortejá-la. Mas Hestia preferiu seguir um caminho fiel a sua natureza e de própria escolha. Em função disso, não se viu seduzida por armadilhas de poder, romance ou aventura, preferindo estar a serviço de sua família e comunidade. Zeus, agradecido pela dedicação de Hestia, não só apoiou o desejo da deusa em permanecer solteira, mas decretou que o seu nome deveria ser mencionado pela primeira vez em qualquer oração e que ela deveria receber a primeira parcela de qualquer sacrifício e ser honrada nos templos de cada uma das divindades do Olimpo. Como reconhecimento a sua importância, Zeus entregou à Hestia as chaves da casa da família (o Monte Olimpo).
Assim, Hestia tornou-se admirada por todos os deuses, sendo a personificação da moradia estável. Ocupa o lugar de protetora das famílias, das moradias e também das cidades. Hestia simboliza a permanência e a continuidade da família e da civilização. Seu culto é muito simples, sendo consagrado pelo pai ou pela mãe nas famílias e pelas autoridades políticas nas cidades. Na Antiga Grécia, sua chama sagrada e perpétua era mantida nos lares, nos templos e no centro político de cada cidade. Todas as cidades possuíam o fogo de Hestia, colocado no palácio onde se reuniam as tribos.
Hestia representa o calor que chega com a pessoa e demora certo tempo para se firmar, é a alma da casa, o que a aquece. O aconchego do ambiente, o conforto do que é imaterial. Hestia é tanto o processo de cozedura do pão e das refeições familiares e comemorativas nas comunidades, quanto é o fogo que aquece os lares com o calor da lareira e do fogão. Ela é a chama que ilumina o centro da cidade, o centro da Grécia, o centro do Universo. É a “alma” das coisas!
O nome de Hestia tanto significa “essência” como “coração”: a verdadeira natureza de tudo. Era conhecida como “Chefe das deusas” e “Hestia, Primeira e última”, sendo a mais influente e amplamente reverenciada das deusas gregas. Apesar disso, hoje ela é praticamente desconhecida. Há entre estudiosos da Mitologia Grega quem se refira à deusa Hestia como “a deusa esquecida”.Talvez isso se deva ao fato de que, ao contrário das outras deusas gregas, Hestia não tem uma “história”. . . Há pouquíssimos relatos de aventuras que a envolvam.
Hestia simplesmente “é”! Não são suas ações que a definem, mas suas virtudes: leveza, suavidade, tolerância, serenidade, dignidade, calma, segurança, estabilidade, acolhimento, perdão, equilíbrio.
Por suas virtudes, o círculo simboliza Hestia como a deusa “completa”, a deusa que está inteira, “um completo dentro de si mesma”. Simbolicamente, Hestia é vista como aquela que, além de psicologicamente “centrada”, representa o centro: o centro da casa e da família, da cidade e do mundo. No Imaginário grego, a extinção da chama de Hestia equivalia à morte, a uma existência fria e estéril. A Tocha Olímpica é apenas um exemplo do simbolismo da chama viva que tem sobrevivido até os tempos modernos, muito embora raramente se lembre de que originalmente ela era acesa em honra à Hestia.
Deusa do lar, da família e da vida doméstica, Hestia não era adorada publicamente. Seu culto era privado, realizado no resguardo do lar. Era uma deusa sem templos, mas seu papel de protetora do lar a consagrou como a “Deusa da Arquitetura”! Héstia preconizava que as casas fossem construídas a partir do centro para fora, com o centro sendo um forno no qual continha a chama sagrada. Na perspectiva de consagração à Hestia, uma casa deve ser um lugar onde o corpo, o espírito, a mente e os relacionamentos são alimentados e reabastecidos. . . Um lugar para “se retornar” após a exposição ao frio e ao caos do mundo exterior.
É nessa casa abrigo, santuário e alcova que Hestia habita. É nessa casa que o coração é aquecido pelas chamas sagradas da deusa, e a mente é iluminada por sua luz. É com as chamas reconfortantes de Hestia que o corpo da casa e os corpos de seus moradores são acalentados. É assim, na casa que nos envolve e acolhe, que a deusa Hestia nos confere segurança, paz e conforto. É assim que ela nos ajuda a aceitar e a acolher a verdade nua e crua da vida cotidiana, reconhecendo na simplicidade da rotina diária os alimentos que nutrem e enriquecem a vida interior. É assim que Hestia nos ensina a encontrar felicidade nas pequenas coisas com as quais esquecemos de nos encantar!
É a deusa grega da colheita, da fertilidade, da terra cultivada, do direito sagrado e detém o ciclo da vida e da morte.
Foi a reveladora da agricultura para o ser humano e orientou sobre o cultivo do milho e do trigo. Por isso, é também conhecida como deusa da agricultura.
É cultuada como a "boa deusa" dos gregos e recebia como homenagem o festival da fertilidade, com participação exclusivamente feminina.
Na mitologia romana, Deméter é equivalente à deusa Ceres
Deméter é representada com uma coroa feita de espigas de milho e seus animais sagrados eram a serpente e o porco. Seu símbolo mais conhecido é uma tocha.
História
Filha de Cronos e Reia, Deméter era irmã de Héstia, Hera, Poseidon e Zeus. Ela teve uma filha com seu irmão Zeus chamada Perséfone. A ligação que teve com sua filha influenciava diretamente na natureza.
Deméter sofreu quando Hades, o deus do submundo, sequestrou sua filha virgem Perséfone e a estuprou. O ato teve o consentimento de Zeus, que prometera a filha a Hades.
Muito triste pelo rapto, Deméter, parou as estações do ano e houve imensa desolação sobre a Terra. Ela saiu do Olimpo e não permitia que as plantas produzissem.
A vida foi quase extinta, a terra estava estéril, os seres vivos enfrentavam a fome, e Zeus interferiu no episódio enviando uma mensageiro ao submundo para resgatar a filha.
Astuto, Hades permitiu a libertação de Perséfone, mas ordenou que comesse uma romã, o fruto proibido. Por este instrumento, ficou ligado a ela por um terço do ano.
Assim, no verão, outono e primavera era permitida a permanência com a mãe. Por sua vez, o inverno é a estação que aponta o maior sofrimento de Deméter longe da filha.
Sendo assim, ela é considerada a controladora das estações do ano, uma vez que as mudanças refletem o seu humor.
Poseidon é o nome dado ao deus dos mares e oceanos, segundo a mitologia grega; conhecido também como o deus Netuno, na mitologia romana.
A figura mitológica de Poseidon é tida como a de um homem forte e imponente, sendo considerado um dos deuses mais poderosos e importantes na mitologia grega, assim como Zeus e Hades.
Poseidon é filho de Cronos (deus do tempo) e Réia (deusa da fertilidade), pais de todos os principais deuses do Monte Olimpo. Ou seja, Poseidon é irmão de Zeus (deus dos deuses) e de Hades (deus do mundo inferior, dos mortos).
A imagem de Poseidon era descrita como a de um homem musculoso, com a barba comprida, e sempre segurando um tridente e acompanhado de um golfinho ou um cavalo marinho gigante.
Poseidon era adorado principalmente pelos pescadores e viajantes, que pediam proteção no mar. Os navegantes suplicavam por águas calmas e sem tempestades. No entanto, Poseidon era conhecido por sua inconstância e instabilidade. Quando o deus dos mares estava irritado, descontava sua ira criando enormes tempestades marítimas, terremotos, tsunamis e outras catástrofes.
Poseidon era casado com a ninfa do mar (nereida) Anfitrite, porém, assim como seu irmão Zeus, Poseidon também tinha inúmeras amantes. No total, o deus dos mares teve vários filhos, entre eles o gigante Órion, o ciclope Polifemo e o cavalo alado Pégaso.
Uma das amantes mais famosas de Poseidon foi Deméter, sua irmã. Deméter se transformou em égua para tentar não ser encontrada, mas Poseidon, na forma de um enorme garanhão, acabou engravidando a própria irmã. Da união nasceu Arion, um encantador e poderoso cavalo.
A deusa Hera era a rainha do Olimpo, também chamada de rainha do paraíso.
Deusa do nascimento e do casamento, Hera é o símbolo da monogamia, da fidelidade conjugal e da fertilidade. Protetora dos nascimentos e das mulheres no casamento, diversos templos foram erguidos em sua homenagem.
Casada com seu irmão Zeus, Hera protagoniza diversos episódios de vingança contra as amantes e os filhos do esposo. Essa deusa possuía um temperamento ciumento e vingativo, e era temida até mesmo por ele.
De físico perfeito, não era considerada atraente devido à personalidade. Na mitologia romana, ela é chamada de Juno.
Hera é representada como uma mulher jovem e bonita. Numa das mãos ela segura um Romã, símbolo da fertilidade; e em outra, sustenta uma cápsula de ópio. Seu animal sagrado é o pavão, e portanto, muitas vezes ela é representada com penas dessa ave.
História de Hera
Filha de Cronos e Reia, Hera era mãe de Hebe, a deusa da juventude, Ares, o deus da guerra, e Ilítia, a deusa do parto.
São muitos os episódios que relatam a fúria de Hera com Zeus, suas amantes e seus filhos ilegítimos. Entre eles está o de Hércules, filho de Zeus com uma mortal. Hércules, que era um semideus, só foi perdoado por Hera quando morreu.
Impedida de pensar de maneira racional devido à raiva e inveja, Hera era, muitas vezes, injusta. Em uma das ocasiões transformou a deusa Calisto, por quem Zeus se apaixonara, em um urso.
Nem mesmo os bebês escapavam de sua fúria. Foi o caso de Dionísio, feito em pedaços ainda no ventre da mãe. Zeus, compadecido do filho, o costurou na coxa até o nascimento e o bebê ressuscitou.
Hades é o deus grego do submundo, do reino dos mortos, e na mitologia romana, ele é chamado de Plutão.
Também é chamado de deus da riqueza porque possui todos os metais preciosos do planeta.
Reside e governa o lugar mais sombrio da Terra, para onde vão as almas dos mortos.
Dono de uma personalidade impiedosa, Hades era repugnante, insensível, monstruoso e poucos tinham coragem de pronunciar seu nome. Assim, na mitologia grega ele é considerado o mais temido dos deuses.
Hades é retratado como um homem de pele morena e que usa barba. É adornado com uma coroa, e carrega a chave do submundo e um cetro.
Em sua companhia anda um cão de três cabeças, o cérbero. Esse animal tinha o objetivo de guardar a entrada do reino dos mortos.
Geralmente, Hades usava uma carruagem para se locomover e, muitas vezes, ele é retratado na carruagem em companhia de sua esposa Perséfone.
História
Hades é filho de Cronos, rei dos Titãs, e Reia. Ele possuía mais quatro irmãos: Poseidon, Zeus, Deméter, Héstia e Hera.
Cronos, o pai deles e o mais novo dos titãs, devorava seus filhos ao nascerem, com receio de ser destronado.
Com isso Hades teve direito de governar o submundo. Já seus irmãos, Zeus e Poseidon, ficaram com a posse do céu e do mar, respectivamente.
Assim, ele era o único que não morava no Monte Olimpo, uma vez que residia em um palácio debaixo da Terra. Seu símbolo era um capacete confeccionado por Hefesto cujo adorno o tornava invisível.
O mesmo capacete foi usado por Atena em uma luta contra Ares na Guerra de Troia. A batalha é descrita em a Ilíada.
Conforme os relatos de a Odisseia, era preciso atravessar o oceano para chegar ao reino secreto de Hades.
Hades e Perséfone
Entre as histórias que retratam Hades está sua paixão pela deusa Perséfone, filha de Zeus e Deméter. Ela foi raptada por Hades e levada ao submundo.
Hades a seduziu e a enganou, fazendo com que comesse uma romã, o fruto proibido. Caso não se alimentasse no submundo, Perséfone poderia voltar ao mundo dos vivos. Como ela ingeriu a romã, só teve o direito de voltar 9 meses por ano.
Esse ciclo é descrito como o regime das estações do ano por representar o humor de Deméter. Ou seja, o inverno era a estação em que a mãe ficava triste com a ausência de sua filha.
Por sua vez, no verão, na primavera e no outono, Perséfone voltava ao mundo dos vivos, momentos estes que refletem a alegria de sua mãe.
Filhos de Hades
Os filhos de Hades são:
Zagreu: deus da religião órfica;
Macária: deusa da morte abençoada;
Melinoe: deusa dos fantasmas, pesadelos e da loucura.
Segundo a mitologia grega, Zagreu é, na verdade, filho de Zeus, que estuprou a filha enquanto ela dormia.
Há, contudo, referências de Zagreu como um dos filhos de Hades, cujos poderes estão ligados à morte e o controle de almas.